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Fernando Frare conquista seu 13º título Matonense
por Rogerio Bordignon

Fernando Frare conquista seu 13º título Matonense

Derso_Viveiros
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por Rogerio Bordignon

No encerramento da 56ª edição do Campeonato Matonense de Xadrez (Absoluto), em 2017, Mario Silas Biava foi homenageado com um jogo de xadrez de 1945, restaurado pelo marceneiro Nelson Ricci a pedido do Clube de Xadrez de Matão (CXM). Na ocasião, Mario destinou o jogo que ganhou ao clube. “Estará em casa, pois o CXM também é minha casa”, resumiu.

Foi com este jogo de xadrez que Fernando César Frare e Fabiano Vidoto disputaram o título da 57ª edição do Matonense em duas partidas. No último dia 1º, Frare ganhou de Fabiano jogando com as brancas e na noite da quarta-feira (5), voltou a vencer, desta vez com as pretas. Este foi o 13º título Absoluto de Frare, igualando o feito de Alzir Biava.

Em 2011, no 55° Matonense, Frare se igualou ao filho de Alzir, Mario, ao vencer seu 12º Matonense. O primeiro dos 13 de Alzir veio em 1948 e o último, em 1983. Frare ganhou em 1989, de 1992 a 1995, 1997 e de 2006 a 2011. Venceu sete, dos últimos oito campeonatos, sendo interrompido em 2017 por Filipe Tella Guerra. Cabe um registro: Frare não disputou o Absoluto no ano passado.

“Pensei que demoraria mais tempo para alcançar Alzir. Nunca terei a importância e a dimensão de Alzir e Mario diante do CXM, pois seus nomes estão umbilicalmente ligados ao clube, sobretudo o de Alzir, que praticamente criou o CXM, tornando-o maior celeiro de bons jogadores do Interior Paulista. Para Mario, como seu próprio punho registrou numa fotografia com sua face, o clube foi criado para ele!
(risos!). É uma honra viver este momento, uma felicidade histórica!”, resenha Frare.

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Este Matonense começou no último dia 18 de agosto. A classificação final é: Frare, campeão;
Fabiano, vice; Reginaldo André Albano (Jones), 3º; Luiz Fernando Chagas, 4º; Rafael Damus Masselani
(Alemão), 5º; Fabrício Ricardo Dias (Fischer), 6º, Mario Biava, 7º; Filipe Guerra, 8º; Guilherme Amorim,
9º; Wanderlei José da Silva, 10º; Matheus Nonis Passerini, 11º; João Luiz Guimarães, 12º; Sandro Elias
Graziosi, 13º; Rogério Bordignon, 14º e Gustavo Antonio Santos de Oliveira (15º, desistente).


HISTÓRIA

A primeira edição do Absoluto aconteceu em 1942, sendo campeão Arnaldo Dalmiglio (Neno). Após o primeiro título em 1948, Alzir teve uma série de quatro conquistas (1948, 1950, 1951 e 1953), atingindo a 13ª em 1983. O 12º e último título de Mario ocorreu em 2004. A ‘Hegemonia Biaviana’, com Alzir ou Mario campeões, foi de 1948 a 1977, com 22 campeonatos.

No período desta sequência, em alguns anos o Matonense não foi disputado, sendo que os Biava somente não foram campeões em 1963 (Neno) e 1974 (Paulo Elias Alane Franchetti), sendo que em 1977, Alzir e Mario partilharam o título. O outro maior campeão, Frare, também teve duas grandes sequências ininterruptas: 1992 a 1995 e de 2006 a 2011.

Seguem os outros campeões e suas quantidades de títulos Absolutos: Neno (4); Jayme Augusto Cicogna Gimenez (4); Hugo Gandini, Fernando Vidotto e Leonardo Vicente Vivaldo (dois cada). Com um título cada, Paulo Franchetti, Genésio Arakaki Júnior, Fabiano Vidoto, Felipe De Cresce El Debs e Filipe Tella Guerra. Destaca-se que, desde 1942, o Matonense não foi realizado em alguns anos.

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