
A matemática e o xadrez - 2 - Geometria
Saudações leitores e enxadristas! Principalmente os que frequentam o clube biblioteca!
Na sequência desta trilogia sobre matemática e xadrez trarei algumas comparações de situações específicas do xadrez com a geometria, um segmento bem específico da matemática.
Resgatando da memória algumas formas geométricas teremos o quadrado, o triângulo, o retângulo e o hexágono. Nem todas essas figuras se formam a partir de linhas retas iguais ou ângulos perfeitos e, algumas delas até podem ter nomes compostos como o triângulo isósceles e o triângulo retângulo ou o triângulo equilátero. Mas e o que isso tem a ver com o xadrez, ou o que poderia ter a ver com o xadrez?
Aposto que uma das primeiras coisas que você pensou foi a regra do quadrado. Esta talvez seja um exemplo clássico da aplicação das leis matemáticas mais conhecida no xadrez. Teremos no nosso clube, mais pra frente uma série de artigos sobre teorias do xadrez que irão aprofundar mais esse tema, mas por ora, compartilho nesta publicação um exemplo simples, apenas para ilustrar a aplicabilidade dela:
Veja também:
Contudo, há algum tempo atrás após jogar uma partida, observei algumas relações de trigonometria no xadrez também. Trago exemplos dessas ideias e da partida em que me dei conta disso:
Outro exemplo clássico é o da abertura do gambito do rei, no qual o objetivo principal é formar um triângulo que ataca o ponto f7. Vejam:
Outro exemplo de partida de GM vem com o lendário Kasparov e GM espanhol Vallejo Pons, jogada em Linares (2002):